Ter miami
Brasil é terra indígena
2008.02.15 21:22 Brasil é terra indígena
Closed in protest due to the new reddit api changes. Fechado em protesto às mundanças de api. A casa dos brasileiros no Reddit. Leia as regras e participe de nossa comunidade! The Brazilian community on Reddit. Feel free to post in English or Portuguese!
2019.08.15 22:46 DonDoncic NBA Slovenija
To je subreddit ekipe, ki je ustvarjala Facebook stran NBA Slovenija, največje spletne NBA skupnosti v Sloveniji. Na njem boste našli vse aktualne zadeve s strani lige NBA, kot tudi nekaj malega slovenske košarke. Naš cilj je predvsem ustvariti mesto, kjer bi imeli ljubitelji košarke možnost za dobre debate.
2023.06.08 23:17 PalmTreeHeadAss Couple Court Kings I opened, Let me know what you guys think
2023.06.06 23:11 RaiosMaParta Cuidado com as Bruxas, Sr. Policia!
Esta história deve remontar ali ao ano de 2013, mais coisa menos coisa e, nessa altura, eu e a minha família estávamos emigrados em Andorra, desde 2004. Para quem não conhece ou nunca lá foi, Andorra é um pequeno estado nos Pirenéus, pelo que não é extremamente difícil conhecer o país como a palma da mão.
Numa solarenga tarde de final de primavera, decidi ir "esticar" um pouco os pneus do meu carro (um MG ZR) e puxar-lhe o lustre, uma vez que tinha passado uma temporada na oficina, a ser reparado após uma infeliz derrapagem no gelo, no inverno anterior, que me atirou contra uma berma, destruindo parte da frente, jante e braço de direção.
Ora, como em Andorra a modificação automóvel é permitida, decidi aproveitar o infortúnio e, assim, colocar o carro com um aspeto um pouco mais "agressivo" ao nível de carroçaria e motor, o que, decididamente, chamava à atenção de algumas pessoas (mas sem cruzar a linha do "Xuning").
Outra curiosidade sobre Andorra, é que sendo um país de montanha, a polícia tem por hábito conduzir veículos mais todo-o-terreno ou carros patrulha e não motos. Aliás, por em tantos anos a residir lá nunca ter visto policia motodard é que, naquela bela tarde, ao passar por um trio deles, é que fiquei a olhar...
Feita a contextualização, avancemos para a história, propriamente dita:
Portanto, vinha eu a conduzir tranquilamente, com o vidro para baixo e a ouvir a musiquinha, quando reparo que na bomba de gasolina mesmo ao lado estavam lá 3 policias motards com as suas robustas BMW GS, que percebem que fico a olhar para eles enquanto contorno a rotunda... E, aí, nesse preciso momento, pensei para mim mesmo: "És tão otário...!"
Nem passados 600m, acontece o que já esperava: vejo as motas a aproximarem-se e a fazer o movimento típico de "boxing", (em que cada 1 delas se coloca ao redor do meu carro), fazendo-me sinal para encostar. Eu lá encosto e, amigos, a partir daqui foi tudo digno de filme:
Acho que ainda não tinha puxado o travão de mão e nisto já tenho 1 agente do lado de fora da minha porta, a dar-me indicação para desligar o carro, enquanto o 2º agente se encontra de mão no coldre do outro lado do carro e, o 3° encostado à sua mota.
- "Por favor, desligue a viatura e coloque as suas mãos à vista, segurando o volante da viatura" (Tudo em catalão, claro).
Ao longo dos anos já tinha tido algumas abordagens (e algumas outras peripécias) com a polícia, até porque existe controlo fronteiriço, mas nunca uma desta "envergadura", o que me levou a ficar nervoso nos primeiros instantes (e isso deve-se ter notado).
Após obedecer às primeiras instruções, vieram as seguintes:
- "Por favor, retire os óculos de sol e apresente os seus documentos e os documentos da viatura, com movimentos calmos".
Aqui, já estou mentalmente mais tranquilo (até porque não tinha nada a recear, mas, por outro lado, um pouco "parvo" com as proporções com a abordagem estava a ter) e deduzo que, na melhor das hipóteses, estão só a aproveitar-se para se meterem um pouco comigo.
Lá retiro os óculos, com um notável esforço visual para manter os olhos abertos, pois sofro de foto sensibilidade (o que não deve ter ajudado ainda mais à situação em geral), informo que necessito de retirar o cinto para chegar aos documentos, entrego-lhe os meus e, novamente, informo que necessito de abrir o porta luvas para ir buscar os documentos do carro.
Enquanto estou a vasculhar no porta-luvas, à procura dos documentos, noto que o segundo agente, aquele se encontrava do lado direito do carro, aproxima-se um pouco mais da janela, controlando o que fazia e, a dado momento, quando um "pequeno item" retangular embrulhado em papel de alumínio, fica à vista, vejo pelo canto do olho que ele muda de posição e dá algum sinal aos colegas.
O agente nº1 analisa os documentos e informa que o carro está a circular sem a inspeção feita, ao qual eu indico que não a fez atempadamente por ter estado em reparação, mas que a mesma já estava marcada para o dia seguinte. Ele responde que irá verificar a veracidade dessa informação, mas, primeiro, gostaria de saber se possuo ou transporto comigo algum artigo ilegal.
Eu respondo prontamente que não, mas ele insiste na questão e avisa-me que se fizerem uma vistoria à viatura e encontrarem algo, a minha situação iria piorar... Eu ia abrir a boca para perguntar em que medida a minha situação estava má, mas uma luz acendeu-se no meu cérebro, deduzi o porquê de toda aquela insistência e, mentalmente, sorrio para mim mesmo, enquanto lhe tento olhar nos olhos (esforçando-me para manter os meus próprios olhos abertos, devido à luminosidade intensa que estava), respondendo: Juro que não tenho nada, pelo menos que seja do meu conhecimento, senhor agente!"
Pouco crédulo, ele pede-me para abrir a porta do carro, por fora (passando o braço pela janela aberta) e que saia da viatura, ordem essa que executo na perfeição, indo, inclusive um pouco mais além, pois após sair (e já que parecia que estava num filme), decidi colocar as mãos no tejadilho do carro e lá ficar, à espera que me revistasse (é neste momento que vos indico que o sítio em que me ordenaram que encostasse o carro, foi no acesso a outra bomba de gasolina, pelo que, neste momento da história, já tinha alguma plateia a apreciar toda a situação).
Nitidamente, o Sr. Agente não estava à espera daquela reação, pelo que ficou um pouco sem jeito, disse-me que tal não era necessário e pediu-me para o acompanhar enquanto revistava o carro.
Ele colocou umas luvas e verificou por baixo dos assentos, no banco de trás, procurou bem dentro da mala, em todo o lado... Deixando para último, o porta-luvas, que era, nitidamente, o sítio que mais lhe interessava, já que antes de a abrir, ordenou-me que estivesse numa posição em que fosse possível ter vista desimpedida sobre o seu manuseamento.
Ele abre o porta-luvas e... TXA TXA TXA TXAMMMMM saca logo de lá aquele item embrulhado em papel de alumínio, que antes tinha ficado à vista.
(Já estão a imaginar o filme, não já? Aceitam-se apostas sobre o que será!)
O Sr. Agente volta a colocar-se em pé (o seu colega, coloca-se atrás de mim e o terceito Sr. agente, que até então estava junto à sua mota, aproxima-se um pouco mais de nós, com a mão no coldre), apresenta-me o artigo e pergunta-me o que está lá dentro, ao qual respondo com a maior sinceridade:
- "Não sei".
Ele olha para mim e pergunta-me como é que eu tinha algo no meu carro e não sabia o que era. Eu encolho os ombros e digo-lhe que não sei mesmo, mas que deduzo que seria alguma espécie de "erva" (ahah, o que ainda sorrio ao pensar nisto, pois já estava a tirar proveito da situação para me divertir um pouco). Ele olha-me de lado, ao género Horatio Caine do CSI Miami e pergunta-me se pode abrir o pacote.
"-Uhhh, poder pode, claro... Mas eu teria cuidado, pois quem me deu isso disse para nunca o abrir!", respondo eu, forçando um pouco o ar de aflito. O ar de confusão dos agentes começa a ser algo notório e, então, ele decide pegar na sua faca e começa a rasgar o pacote ao meio.
Ao início vê-se fita cola, depois, papel de jornal e revista. Ele decide cortar um pouco mais fundo. Mais papel de jornal... Por fim, vê-se umas ervas secas, pelo que decide cheirar, mas não chega a conclusão alguma. Vira-se para o colega e pergunta-lhe se reconhece aquilo, ao qual ele responde negativamente... Viram-se novamente para mim e eu digo no tom mais casual de todos:
- "Foi a minha avó que me deu esse pacotinho, quando comprei o carro, e disse-me para guardar isso dentro dele e nunca o abrir, pois iria afugentar o mau olhado. Sinceramente, já nem me lembrava que isso aí estava, uma vez que já se passaram vários anos". Os Srs. agentes ficaram desconcertados e o agente nº 2 esforçou-se para não se rir.
Lá devolveram-me os documentos e aquilo para as mãos, que prontamente deitei fora à frente deles, enquanto mandava para o ar um "no creo en brujas, pero que las hay, las hay", que levou a umas pequenas gargalhadas dos srs. Agentes nº 2 e 3. Despedi-me deles e quando já ia a entrar no carro, o agente nº 1 vira-se, volta atrás e pede-me que aguardasse mais um pouco mais, pois afinal ainda faltava confirmar a situação da inspeção do carro... (Raios!)
Lá ligou para o centro da inspeção automóvel (sim, só existe 1 em Andorra), deu os dados do carro e... Para infelicidade dele, o realmente tinha a inspeção agendada, AHAHAHAHAAHAHA
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2023.06.05 11:49 issabellaquiera Basquetebol Quadra: Miami Heat X Denver Nuggets
| O Heat lutou muito no jogo 2 contra o Nuggets para fazer o 1-1 nas finais da NBA O Miami Heat, conhecido por suas proezas no basquetebol, empatou as finais do Basquetebol da NBA em um jogo cada, com uma emocionante vitória por 111 a 108 no jogo 2 contra o Denver Nuggets. Apesar de uma vantagem dominante na maior parte do jogo e uma vantagem confortável após três quartos, o Heat recuperou para um quadro final de 36-25 para forçar um jogo de sete. O Heat conseguiu sete reviravoltas de pelo menos 12 pontos nos playoffs da NBA, mais do que qualquer outro time. Para Miami, foi um esforço de equipe liderado por 23 de Gabe Vincent, com contribuições de Jimmy Butler e Bam Adebayo para um total de 58 pontos. Como Nikola Jokic os dominou completamente no segundo tempo, marcando 41 pontos, eles precisavam de cada uma dessas cestas. miami x denver final origem do basquetebol basquetebol basquetebol fundamentos Pelo Denver, apenas Jamal Murray (com 18 pontos) chegou a dois dígitos. Miami tem uma vantagem teórica no basquete nas finais. Com o astro do basquete Tyler Herro possivelmente retornando no jogo 3 na quarta-feira, eles só precisam vencer mais três jogos em casa para vencer o campeonato. Mesmo que os Nuggets ainda sejam os favoritos, temos uma série agora. Kevin Love, um proeminente jogador de basquetebol, ficou de fora do jogo de abertura das finais. Nem no período do lixo! O Heat mudou estrategicamente para um time de basquetebol de bola pequena contra o Boston, capitalizando seu aumento no manuseio da bola e na capacidade de arremesso. No entanto, no jogo 1, o Heat persistiu com suas escalações menores e o Denver garantiu a vitória com facilidade. O Heat decidiu trazer Love de volta para o jogo 2. Embora ele tenha marcado apenas duas vezes em nove tentativas, seu efeito no jogo 2 foi significativo, apesar das estatísticas de arremessos ruins. Seus 22 minutos de ação resultaram em uma vitória do Heat de 18 pontos, mas seus 26 minutos no banco resultaram em uma derrota de 15 pontos. O impacto de Kevin Love no desempenho das finais da NBA em Miami Interpretar o impacto de Love em Miami foi significativo. Para começar, fez do Denver um oponente mais formidável, aumentando sua estatura geral. No primeiro quarto do jogo 1, Aaron Gordon marcou 12 pontos sozinho devido a partidas cruzadas e negociações desleixadas. Dada a estatura diminuta da lista do Heat, Gordon pode esperar uma incompatibilidade contra todos que encontrou na equipe, exceto Jimmy Butler. Esses pontos fáceis para Gordon foram negados pela presença de Love perto da cesta. No jogo 2, ele marcou 12, mas metade desses pontos veio de fora do arco. Apesar de Miami ter sido derrotado na batalha pelas pranchas, Love liderou o time com 10 pranchas. Seus passes de saída foram um fator chave na capacidade de Miami de ganhar qualquer tipo de impulso. É provável que Denver altere sua estratégia de basquete para o jogo 3, concentrando-se em explorar as deficiências de pick-and-roll de Love e atacando a defesa de zona de Miami. Mas no domingo, ele teve um desempenho admirável. A adição de Love à escalação de basquete do Heat no Jogo 2 fez uma grande diferença e acabou levando a um empate na série. Os deuses atiradores são doadores e tomadores. Muito se falou sobre a inconsistência de arremessos pós-temporada de Miami, mas o Jogo 2 acrescentou mais um ponto atípico a uma estatística já absurda. Em apenas quatro jogos ao longo da temporada regular, o Heat acertou pelo menos 17 cestas de três pontos. O Heat já acertou 17 ou mais três em quatro jogos consecutivos da pós-temporada, depois de fazer 17 de suas 35 tentativas no jogo 2. Apesar de perder Tyler Herro, um de seus melhores arremessadores, eles melhoraram sua porcentagem de 3 pontos no regular da temporada (34,4% ) para os playoffs (39,1%). O Heat, como esperado, perdeu o jogo 1 apesar de acertar 33,3% do fundo e passou para o jogo 2 com 48,6%. A defesa do Miami tem sido excelente, fazendo um ótimo trabalho parando o ataque do Denver. No segundo tempo, Nikola Joki marcou 26 pontos, enquanto seus companheiros marcaram apenas 12. O time do Denver River parou completamente. Joki está sozinho carregando o O. Embora Heat empregue "zonas", a frase dá a impressão de que seu estilo é muito menos dinâmico do que realmente é. Normalmente, existem apenas algumas maneiras diferentes de uma equipe colocar seus cinco jogadores em uma zona de defesa. A zona do Heat depende muito mais de jogadores individuais, já que todos os cinco mudam constantemente de função. Desde sobrecarregar o perímetro até afundar de volta na cesta. É mais como uma defesa de futebol tentando enganar o ataque adversário. Este é um novo jogo de zona. Fazendo Jokic uma ameaça de pontuação Quando se trata de basquete cinco contra cinco, os Nuggets não são a melhor opção. Jogadores em papéis coadjuvantes, como Aaron Gordon, Michael Porter Jr. e Kentavious Caldwell-Pope, se beneficiam muito de transições frequentes. Quando Jokic teve seis ou menos assistências em um jogo da temporada regular. O Denver perdeu por uma margem de três pontos. Sem ele distribuir oito ou mais assistências, eles foram 7-13. Durante a temporada regular, apenas três vezes ele deu quatro assistências ou menos. O placar final foi 0 a 3. No jogo 2, Jokic contribuiu com quatro assistências. A derrota de Denver era previsível. Jokic teve que melhorar um pouco seu jogo ofensivo. O Miami Heat dificultou a vida de Jamal Murray, acertando-o ocasionalmente e fazendo de tudo para roubar a bola dele. O terceiro maior artilheiro do Denver, Michael Porter Jr., não contribuiu muito, e o time não obteve muita produção de nenhum dos outros jogadores de apoio na criação do campo. Jokic marcou quando ninguém mais conseguiu. O resto do Nuggets foi superado pelo Miami's defesa, que mudou de zona para homem com frequência ao longo do jogo e nas posses individuais. Todos se sentiram desconfortáveis com o calor. Na temporada regular, o ataque por zona do Nuggets foi o melhor da NBA. E nenhum dos times foi capaz de desacelerar Murray com eficácia nos playoffs. Para o Jogo 3, Denver fará várias mudanças. O Nuggets foi o primeiro time nos playoffs a forçar Jokic a jogar um contra cinco. E é um estilo de basquete que Denver não é particularmente adequado para jogar. Os principais clubes da liga de Erik Spoelstra estão sendo forçados a sair de suas zonas de conforto mais uma vez. As finais da NBA estão sendo moldadas pelos incríveis arremessos de 3 pontos do Miami Heat. Os campeonatos sempre foram afetados pela disparidade de arremessos. Mas geralmente apenas quando dois times estão muito próximos um do outro. O Heat agora avançou para as finais da NBA com a ajuda de arremessos de três pontos. Sim, Denver desistiu de muitos arremessos abertos no jogo 2 e, sim, os arremessadores de Miami foram melhores na última temporada do que nesta temporada, mas ainda assim, isso é inédito. Nunca houve um clube nos playoffs da NBA que fosse um dos piores times de arremessadores da temporada regular. Essa tem sido a chave para o sucesso de Miami ao longo de sua corrida. Não há muito que o Nuggets ou qualquer outra pessoa possa fazer sobre o tiro quente do Heat agora. Porque eles estão fazendo todas as suas tentativas de três pontos. submitted by issabellaquiera to u/issabellaquiera [link] [comments] |
2023.06.04 14:43 Jay_olaf_crusader Did it
2023.06.02 09:52 issabellaquiera Assistir Basquete Ao Vivo: Denver Nuggets X Miami Heat
| O triplo-duplo de Nikola Jokic ajuda o Denver Nuggets a vencer o jogo 1 das finais da NBA sobre o Miami Heat. Assistir basquete ao vivo do Denver Nuggets ao vencer sua primeira série de finais da NBA na história da franquia, 104-93 sobre o Miami Heat, com a ajuda de um triplo-duplo de Nikola Jokic. A vitória do Nuggets por 104-93 sobre o Heat na quinta-feira deu a eles uma A série lidera por 1 a 0, e o time que venceu o jogo 1 nas finais conquistou o título em 69,7% das vezes. Com 27 pontos, 10 rebotes e 14 assistências, Jokic, duas vezes MVP, levou o Nuggets à vitória. Em um esforço para aumentar sua liderança, eles sediarão o segundo jogo da série melhor de sete no domingo. Jokic e Murray são apenas a segunda combinação na história das finais da NBA a ter 25 pontos e 10 assistências cada, juntando-se a Magic Johnson e James Worthy do Lakers em 1987. Em suas próprias palavras, Jokic afirmou: "Só queríamos acertar o golpe inicial". Não queríamos que eles vencessem o primeiro jogo fora de casa nas três primeiras rodadas, que foi exatamente o que aconteceu. Parece-me que fizemos um trabalho maravilhoso. Denver Nuggets X Miami Heat futemax futemax ao vivo assistir basquete ao vivo Denver Nuggets vence o primeiro jogo das finais da NBA, apesar dos 26 pontos de Bam Adebayo. Assistir basquete ao vivo de Bam Adebayo, que jogou pelo Miami, marcou 26 pontos. O melhor jogador do Miami, Jimmy Butler, conseguiu marcar apenas 13 pontos. E o time como um todo tentou apenas dois lances livres durante o jogo, um recorde para uma disputa de playoff da NBA. Os reservas Haywood Highsmith e Gabe Vincent contribuíram com 18 pontos cada. Quando o quarto período começou, o Miami estava perdendo por 21 pontos. Mas eles tiveram uma corrida de 11-0 para reduzir o déficit para 10. Com 2:34 restantes, Highsmith acertou uma cesta de três pontos para reduzir o déficit para nove. Mas os Nuggets, como haviam feito a noite toda, começaram a se afastar. Depois de perder a liderança, Jokic ajudou Kentavious Caldwell-Pope em um arremesso, Caldwell-Pope roubou a bola e Aaron Gordon fez as duas tentativas de lance livre para devolver a liderança ao Nuggets. Depois que Jokic acertou seus lances livres e um salto de reviravolta. Os 19.528 torcedores presentes na Ball Arena em Denver puderam começar a comemorar. Jokic afirma que todos contribuíram. Para nós, isso é um tremendo sucesso. A facilitação de Jokic e a pontuação de Gordon levam o Denver Nuggets a uma vantagem de 29-20 no primeiro quarto contra o Miami Heat Jokic ficou satisfeito em desempenhar a posição de facilitador no primeiro quarto, dando seis assistências enquanto o time se reunia imediatamente. Apesar do intervalo de 10 dias desde que o Nuggets terminou sua vitória sobre o Los Angeles Lakers nas finais da Conferência Oeste. Gordon marcou 12 pontos no primeiro quarto. Jokic tentou seu primeiro chute no final do primeiro quarto. Depois de roubar a bola de Cody Zeller e marcar uma bandeja para dar ao Denver uma vantagem de 29-20. Mesmo que o Heat tenha acabado de derrotar o Celtics no jogo sete das finais da Conferência Leste na segunda-feira e tenha voado diretamente de Boston para Denver. Eles só conseguiram fazer nove de suas primeiras vinte e seis tentativas de field goal. O técnico do Miami Heat, Erik Spoelstra, disse o seguinte: "Eles estão em um fluxo bastante bom, especialmente no primeiro tempo". mais dedicado. No entanto, assim que chegar a esse ponto, será necessário jogar jogos inteiros desse tipo. No segundo quarto, o Watch Basketball Live enquanto o Denver manteve seu ritmo acelerado. Com Jamal Murray marcando 10 pontos e o Nuggets convertendo em 60% de seus arremessos. Quatro jogadores do Denver atingem dois dígitos no primeiro tempo. Com o desempenho dominante de Jokic batendo recorde nas finais da NBA Quatro jogadores do Denver marcaram dois dígitos no primeiro tempo. Antes do intervalo, Adebayo havia marcado 16 pontos para o Miami. Enquanto Max Strus e Caleb Martin marcaram 0 a 5. Jokic entrou no intervalo com 10 pontos e 10 assistências, tornando-se o único jogador nas finais da NBA nos últimos 25 anos a fazê-lo em qualquer intervalo. E, como disse Jokic, "estamos tentando vencer o jogo de qualquer maneira que pudermos". "Sinto que fiz um bom trabalho hoje" No início do terceiro quarto, o Miami reduziu a vantagem do Denver para 10 pontos. Mas o Nuggets respondeu rapidamente a cada vez. Você tem que dar crédito a eles por fazerem o trabalho no nível deles, disse Butler. Em todo caso, estaremos prontos. Faremos as mudanças necessárias, realizaremos alguns trabalhos de forma completamente diferente e chegaremos ao segundo jogo prontos para oferecer mais. As lutas ofensivas do Heat continuam nas finais da NBA enquanto o Nuggets assume a liderança O Heat não vai às finais da NBA desde 2013. Sua 'dureza' é onde Erik Spoelstra começa sua análise deles. Quando comparado às finais da Conferência Leste contra o Boston, o desempenho de chute do Heat foi abaixo da média. Bam Adebayo liderou seu time na pontuação com 26 pontos e pegou 13 bolsas, mas ele estava sozinho. Max Strus arremessou dez vezes, mas não fez nenhuma cesta, errando nove três ao longo do caminho. Caleb Martin e Strus combinaram para atirar 1% do campo. O Heat disparou 33% além do arco, fazendo apenas 13 das 39 tentativas. Os 13 pontos, 7 rebotes e 7 assistências de Jimmy Butler não foram suficientes para ajudar o Miami a vencer o Chicago. Spoelstra disse: "Nosso jogo não se baseia apenas na bola de 3 pontos." Nós provamos isso muitas vezes. Você pode contar conosco para ganhar jogos. Independentemente do resultado do terceiro jogo, ainda podemos levar a série. Quando e onde assistir Nuggets vs. Heat Game 2 ao vivo? O jogo 2 é domingo em Denver (20:00 ET, ABC). Você assistir basquete ao vivo do Nuggets vs. the Heat no app Futemax. Com o Futemax, você pode assistir sem esforço seus times de basquete favoritos em tempo real. Quer você torça pelo Miami Heat ou pelo Denver Nuggets, o Futemax permite que você experimente a emoção do jogo. A interface simples do Futemax e o streaming de alta qualidade garantem que você não perca um segundo da ação. Lembre-se de convidar algum amigo torcedor de basquete para assistir ao jogo com você no Futemax. submitted by issabellaquiera to futemaxaovivo [link] [comments] |
2023.05.31 22:29 cjehawks Choices available for seasonal
| I was emailed a code and reached out to CS for an update on available choices. Here is what is available for 1-4 as of today (May 31). submitted by cjehawks to FabFitFun [link] [comments] |
2023.05.20 22:42 forward_thinkin Why is it that only the northern and southern most parts of New France were able to maintain some of their culture + language while the rest didn’t?
| I understand Quebec might be a different case but how about the other northern most Acadian regions that still have strong French communities? submitted by forward_thinkin to geography [link] [comments] |
2023.05.16 00:11 pegorario Miguel I
Olá! Esse é o 10º capítulo do 'Caso da Igreja Santa Agatha', caso queira encontrar os capítulos anteriores eu deixei um comentário com todos os links em ordem de leitura.
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[Volume 60%]
[El Huervo – Ghost]
Já eram por volta das 3 da manhã e Miguel agora estava responsável por vigiar a Luísa, ele e ela já explicaram mais de uma vez que transcender não é um processo que precise de vigia, mas uma vez Carlos havia perguntado ‘E se nós interrompermos vocês no meio de um?’, eles não sabiam dizer e então foi colocada essa regra de vigiar companheiros que estivesse transcendendo.
Carlos estava dormindo em uma das outras camas da ala médica, enquanto Paulo dormia sentado, ele era mestre nessa área. Miguel ouvia suas músicas e pensava o que falar para Luísa, explicar como ele se sentia era complexo. Como juntar raiva com gratidão? E pior que isso sua saída tinha sido um dos facilitadores para a queda de dois de seus companheiros. Miguel percebe um movimento na mão de Luísa, então sua cabeça virando para o lado levemente, então movimento retornando para o corpo dela e por fim seus olhos se abrindo.
[Volume 20%]
Ela olha para ele e logo seu corpo toma uma posição hostil, ela começa a mover a mão até seu bolso onde guarda pó. Ele levanta um pouco sua máscara de coruja revelando a parte inferior de seu rosto, ela fica abismada e confusa.
“É temporário, eu só vou ficar até essa investigação terminar.” Diz ele com tom neutro, “Todos estavam ansiosos pelo seu retorno, mas eles estão descansando agora. Como cê tá?”
Ela se levanta do círculo de transcendência, bate o pó das calças, “Estou nova, nenhuma dor, ainda vejo as cores...” Ela pega um dos chocolates que foram deixados para ela, morde e imediatamente seu rosto derrete, aqueles eram seus favoritos, “Ainda sinto o gosto das coisas! Nossa, que medo que eu estava em perder o paladar.”
Tentando evitar o assunto?
“Luísa...” Miguel chama sua atenção sem falar alto, ele não queria que ninguém acordasse, aquilo era algo entre os dois, “No dia do Gladiador, o Carlos me disse que você foi a primeira a chegar no corpo da Bruna... você tentou-”
Luísa o interrompe, “Não. Eu não tentei...” Ela pausa por alguns instantes, “Eu acho que ela já estava morta quando eu cheguei nela, não tinha nada a se fazer. Eu poderia ter tentado, o que eu poderia perder não é mesmo? Mas não fiz...”
Miguel fica observando a Luísa quieto, ela claramente não está bem em contar isso, ele sabe os maneirismos dela quando tenta esconder seus sentimentos, “Me desculpa.”
“Me desculpa? Me desculpa?!?!” Luísa diz aumentando o tom de voz, mas então notando e voltando para seu tom normal, “Porque você está pedindo desculpas agora? De todos os momentos, você vai pedir desculpas agora? Ou você fica na sua posição de juiz de tudo que eu fiz ou você nunca tinha falado o que disse. Porque? Porque agora?”
“Eu te atrapalhei em tentar salvar a Bruna e por isso que eu me desculpo. Nada mais, nada menos.” Ele diz se levantando e indo perto dela, “Eu ainda não descansei e só essa cama está disponível.”
[Volume 80%]
Luísa diz algo, ela parece estar reclamando, ela tenta segurar a voz para não acordar ninguém e a música de Miguel já está ofuscando tudo que ela diz. Ele se deita sobre a cama, ela pega sua caixa de chocolates, claramente furiosa e vai andando para sala principal. Miguel fecha os olhos e se vira para descansar.
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[Volume 40%]
[El Huervo – Rust]
Miguel é acordado por Paulo, todos estão o esperando na sala principal da base, eles estão encarando o painel de investigação, todos os suspeitos, criaturas, o poema e pistas estão colocados lá. Carlos toma frente da discussão, Erik está logo ao seu lado.
“Como vocês sabem, hoje nós deveríamos ir até o sobrado palco do ‘Caso SL-9’, por meio de câmeras de segurança das ruas próximas nós conseguimos detectar que alguém está vivendo lá atualmente. Até o momento somente uma pessoa foi avistada pelas câmeras.” Diz ele apontando para um ponto no mapa de São Paulo, mas então apontando para outro ponto, “Porém, eu há alguns dias atrás consegui o número de celular de Victor Vasquez, esse número estava sempre sem sinal, até hoje, quando ele ficou disponível.”
“Isso me cheira mal, armadilha na certa.” Diz Paulo com os braços cruzados.
“Esse endereço seria o que?” Diz Luísa.
“Um hospital abandonado. A membrana do local está instável... Mesmo que seja uma armadilha.” Diz Carlos olhando para Paulo, “Nós seremos forçados a ir até lá, o C.R.I.S. já disparou, então alguma equipe da Ordem deve ir para o local, melhor ser uma equipe que tem alguma noção do que está enfrentando.”
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[Volume 60%]
[El Huervo – Turf]
Todos vão para o local de van que o C.R.I.S. disparou, a viagem está sendo surpreendentemente barulhenta, Luísa está teorizando sobre todas as informações que eles receberam até agora. Eles deixam a foto de Victor Vasquez no topo do painel de investigações e logo abaixo dele colocam Rafael Silva e Giovanna Voig, eles ainda estão em dúvida se seriam mais um ou mais dois escolhidos, por conta do poema.
Eles chegam na frente do hospital abandonado, ele tem 3 andares, as janelas ainda estão manchadas do antigo incêndio que tomou o lugar, a rua está praticamente vazia. Todos estão tensos com suas armas em mãos.
“Um inimigo, ele está no segundo andar.” Diz Luísa com sua pistola na mão e ligando sua lanterna, “Hora de matar a aranha pela cabeça.”
“Hãããã... partiu.” Paulo desce com Absolux na mão, a espada olha com seus olhos enfurecidos para Paulo, sua fúria pode ser sentida por todos.
“Miguel, é bom você estar aqui.” Carlos desce da van com sua mão visivelmente tremendo.
Miguel desce em silêncio, ele move sua mão esquerda, dela saí alguns raios que parecem possuir sua lança. Nada de novo, achei que essa lança faria algo diferente com os raios, mas parece que ela é ordinária, afinal.
Os 4 se movem prestando atenção em seus arredores, procurando armadilhas no chão, no telhado e Luísa fica atenta em seu ritual, ninguém parece entrar na sua área de influência e a pessoa parece continuar parada no mesmo ponto. Eles tentam ser silenciosos, mas o chão está repleto de cacos de vidros e eles acabam fazendo mais barulho que imaginavam.
Eles finalmente chegam até o segundo andar e começam a se mover até a sala que essa pessoa deveria estar. Eles chegam em uma das salas, essa sendo consideravelmente grande em relação as outras, de um lado da sala está uma pessoa encapuzada utilizando roupas casuais sentada em uma cadeira, suas curvas sugerem ser uma mulher e em suas mãos está um celular.
“Quem é você?” Diz o Carlos apontando sua escopeta há uns 3 metros da pessoa, a essa distância qualquer pessoa normal estaria morta com único disparo.
[Volume 80%]
[M.O.O.N. – Paris]
Um toque de celular pode ser ouvido na sala, essa figura pega o aparelho e joga em direção a Carlos. Ela faz de maneira lenta, para não assustar ninguém. Carlos pega e passa para Luísa que atende e liga o viva voz.
“Olá a todos. Eu gostaria de primeiramente perguntar o que vocês ganham com essa investigação.” Diz a voz masculina do outro lado da linha, “Vocês não salvaram ninguém até agora, vocês vingaram a morte de Maria e deixaram o pobre Enzo órfão, vocês realmente acreditam que fizeram a situação melhor?”
“Professor, certo?” Diz Carlos com sua arma ainda apontada para figura, “Eu não sei o que você está tentando fazer, mas isso não vai funcionar. Acredite em mim, não é questão de nós te impedirmos, é só que trazer pessoas de volta a vida é impossível. Nunca deu certo, nunca dará. Aceite a morte da sua mulher e se entregue, essa é a melhor coisa que você pode fazer agora.”
A voz fica silenciosa por alguns instantes, “Você parece alguém que conhece esse poder a mais tempo que eu, mesmo assim ainda utiliza armas de fogo para auto defesa, eu me pergunto porquê?”
Ele consegue nos ver, essa mulher é um fracasso ou uma escolhida.
“Carlos! Tem algo errado.” Diz Miguel, “Ele não ia entregar um do seu grupo, assim do nada. Nós precisamos sair daqui agora.”
“Como você sabe que ela é do grupo? Ele pode estar usando em pessoas exteriores também.” Diz Carlos voltando a falar com o celular, “Exatamente por isso que eu uso armas de fogo, eu conheço o paranormal, ele não vai dar nada a você sem um custo. Nunca alguém ganha nas trocas com o paranormal, nunca.”
Uma gargalhada pode ser ouvida pelo celular, “Disso eu sei! Eu tenho noção que nada virá de graça, fique tranquilo eu estou preparado para pagar o que for necessário para que meu desejo se realize.”
“Não, você não entendeu.” Diz Carlos, enquanto a figura começa a mover a mão para retirar o capuz da cabeça, “Parada! Parada!” Ele diz e sua mão para imediatamente no meio do caminho, “Miguel, retira o capuz dela.”
Miguel se move para o lado da figura e retira seu capuz, o rosto da mulher possui feições agudas, com um cabelo curto e uma única mecha avermelhada. Ela olha para todos com um sorriso no rosto e diz, “Olá! Professor, pode deixar o resto comigo!” Imediatamente o celular desliga.
“Giovanna?” Diz Miguel com sua lança eletrizada mirando em sua garganta.
“Não! Eu, sou eu! Não vamos usar nomes e essas coisas, além do mais eles não valem de nada. Eu já tive mais de um para saber isso, depois do terceiro eles param de ter valor.” Diz ela ainda sorrindo, “Você tinha que testar, muda o seu para Sr. Coruja! Ei! Não mira essas coisas perigosas para mim, você também com essa lança diferente.”
“O que a gente faz com ela?” Diz a Luísa confusa, “Quer dizer, ela está sob nossa mercê a esse ponto.”
“Vamos algemar e questionar ela no Elmo Falante.” Diz Paulo já lançando as algemas para Miguel.
“Isso não faz sentido! Isso não faz sentido nenhum, porque ele abriria mão de um dos escolhidos dele?” Diz Miguel irritado levantando a mulher com certa força e a algemando.
“Aí! Aí! Calma, calma, calma eu sou uma lady! O George não me tratou tão mal assim!” Ela diz em tom sarcástico.
“O que você disse?” Diz Carlos se aproximando com a escopeta engatilhada, “Da onde você conhece o George?”
“Ui! Ui! Ui! Eu toquei em um ponto que não deveria?” Ela diz novamente em tom de escarnio.
Carlos gruda a escopeta dele na testa dela, ela parece só ficar olhando profundamente para seus olhos, “Jogada errada querido.”
Imediatamente a Luísa grita, “Temos companhia, 18 metros. 12. 4. Paulo!”
O chão do andar onde eles estão é arrebentado de baixo para cima em uma área alguns passos à frente de Luísa. Desse furo aparece uma criatura bípede humanoide alta, com seu braço direito finalizando em um gládio estilo romano, seu rosto ocultado por viseiras medievais, suas costas e ombros preenchidos por espinhos e pele avermelhada. Ela logo move seu gládio em direção a Luísa que pula para o lado tendo sua perna direita cortada profundamente e soca Paulo que voa alguns passos para trás, ele conseguiu bloquear o soco com sua espada.
“Meu herói!” Diz a figura com brilho nos olhos, Carlos parece ainda estar focado nela.
“Carlos! Ela não vai longe com essas algemas! Nós temos um alvo de maior prioridade.” Diz Miguel o puxando para trás.
Luísa joga algumas folhas secas na direção de Paulo que fica com a pele acinzentada e olhos pretos, o mesmo corre em direção a criatura e ataca com sua espada, a criatura parece não se machucar tanto quanto Paulo esperava, mas já é uma melhora considerável em comparação a seu machado. Carlos pula para a frente e atira sua escopeta, imediatamente a criatura reage tentando perfurar seu peito com o gládio, o mesmo pula para o lado, mas ele demora e a criatura atinge seu braço, o casaco absorve parte do dano, para a surpresa de Carlos.
Tendo toda sua atenção tomada Miguel prepara sua lança, ele precisaria de um ataque de baixo para cima se quisesse acertar a face do Gladiador. Ele abaixa seu centro de gravidade e começa a correr, ele aponta sua lança para cima percebendo que a criatura ainda está olhando para seus companheiros.
“Uma ajudinha querido!” Diz a figura no fundo da sala com um sorriso maníaco no rosto, “Se não for atrapalhar muito, é claro!”
Imediatamente a atenção da criatura é direcionada para a direção que Miguel estava vindo, ela deflete sua lança com a mão, para surpresa de Miguel sua lança atravessa sua mão com uma facilidade surpreendente. Ele esperava mais resistência ou que a própria quebrasse, mas ela atravessou sua mão como se fosse manteiga e além disso sua ponta pareceu nem mesmo ser afetada, mesmo assim ele ainda deflete a lança mirada em seu rosto para o teto.
A criatura corre até a figura tomando um tiro de escopeta em cheio em suas costas, ela nem mesmo reage ao disparo, sua missão era mais importante. Ela chega até a figura, com um movimento da mão direita arrebenta a algema com seu gládio e um movimento da mão esquerda estoura a parede dando uma saída para a figura, a mesma não demora muito tempo para começar sua fuga.
“Como ela controla uma criatura?” Diz Miguel irritado.
“Supera! Vamos derrotar ele e depois pensamos nisso!” Diz Luísa já indo em direção a criatura.
A criatura parece manter guarda no buraco na parede que ela fez, como se protegesse aquela mulher de alguma forma. Paulo não parece se importar com isso, ele coloca sua espada reta em seu peito e corre numa investida na direção da criatura, ela prepara seu gládio para o atingir, Luísa joga um punhado de pó em sua direção e retarda seu movimento o bastante para Paulo acertar o golpe, mas não ser atingido pelo gládio.
“Morre seu filho duma puta!!!” Grita Paulo rodando sua espada no peito da criatura, “Isso é pela Bruna e o-”
Paulo não consegue terminar a frase, a criatura pega seu braço com sua mão esquerda e o levanta bruscamente, mesmo com toda a força de Paulo ele não tinha como resistir esse movimento repentino.
[Volume 85%]
O Gladiador prepara seu gládio na altura do peito de Paulo. Carlos corre em direção a criatura com sua escopeta, ela atinge o ombro direito dela, a altura de seu gládio abaixa um pouco para direção da barriga de Paulo.
[Volume 90%]
Miguel corre em direção ao Paulo e com sua mão esquerda ele remove um arame farpado que ele enrola na mão e o aperta fortemente fazendo seu sangue derramar, ele começa a conjurar um ritual em si próprio, seus sentidos começam a se intensificar, um ódio sem fim domina sua mente.
[Volume 95%]
O gládio da criatura dispara em direção à barriga do Paulo, ele tem sua velocidade diminuída por mais uma chuva de pó preto que Luísa jogou em sua direção. Miguel vê que todos estão falando algo, mas a esse ponto ele não é capaz de ouvir ou entender nada. O gládio finalmente atravessa a barriga de Paulo, ela teve velocidade o bastante para atravessar como se fosse nada o corpo de seu companheiro, não contente a criatura roda seu gládio na barriga dele, elas aprendem rápido os métodos humanos.
[Volume 100%]
[Pertubator – Miami Disco]
Todos observam os olhos da máscara de coruja de Miguel começarem a brilhar em tons vermelhos, roxos, azuis e rosados. A criatura parece ficar curiosa com o que ele está fazendo, ela joga Paulo longe ainda com Absolux presa em sua barriga, ela prepara seu gládio para atacar Miguel. O mesmo abaixa novamente seu centro de gravidade e segura a lança com ambas as mãos, ele começa a correr em direção a criatura em uma velocidade sobre-humana.
Miguel não é capaz de sentir, mas todos seus músculos e ossos estavam em seus limites, ele estava na sua máxima capacidade corpórea. Ele entra na área da criatura para ver o gládio descendo em sua direção, ele move o corpo um pouco ao lado, mas não o bastante, sua barriga é atingida de raspão assim como a panturrilha de sua perna direita. Ele aproveita que a criatura teve que abaixar seu corpo para o atacar para chegar logo abaixo da criatura, ele se aproxima movendo sua lança com toda sua força pelo pescoço da mesma.
A Lança do Incrédulo atravessa seu pescoço facilmente, espalhando os choques que nela estava pelo corpo da criatura. A mesma se levanta grunhindo de dor, ela parece não estar fatalmente ferida, então Miguel segura a espada que estava enfincada em seu estomago e puxa para o lado direito tentando a remover cortando a barriga do Gladiador.
Enquanto ele está fazendo isso Carlos se move para o lado dela com sua escopeta engatilhada, atira na barriga da mesma 2 vezes. O dano é suficiente para Miguel conseguir arrancar a Absolux pelo lado da criatura, imediatamente a criatura dá um pulo para trás.
É visível que ela está fatalmente ferida ou pelo menos muito próxima disso, ela prepara um ataque final com Miguel na mira, o mesmo coloca seu pé esquerdo para frente, seu pé direito para trás e segura a lança com suas duas mãos preparado para um golpe decisivo, junto com isso sua pele começa a se tornar acinzentada.
O Gladiador se move primeiro pulando com o peso de seu corpo e movendo seu gládio para o rosto de Miguel com velocidade impressionante. Miguel move seu braço procurando acertar uma das frestas na viseira medieval da criatura. Ela e ele desviam de seus golpes, Miguel desvia tendo sua máscara rasgada e seu rosto cortado, a criatura evita que suas frestas fossem acertadas, mas enfim a lança de Miguel atravessa pelo metal da viseira e pelo crânio da criatura sem dificuldade.
O gládio do Gladiador não mirou errado, ele teria matado Miguel, porém ele assumiu erroneamente que toda máscara de coruja de Miguel constituía a cabeça dele. Porém essa máscara era maior que o rosto do mesmo, mesmo assim o rosto de Miguel foi atingido profundamente, sua bochecha parece ter sido completamente arrancada, juntamente com carne da parte de trás de seu rosto.
[Volume 60%]
Finalmente o ódio começa a sair da mente de Miguel e com isso a dor acumulada em seu corpo até agora começa a subir a superfície, ele só podia usar esse poder uma vez por dia, seus músculos doíam muito para ele conseguir atacar com sua lança depois disso. Ele sempre imaginou que ativar seu poder uma segunda vez poderia o fazer voltar para combate, mas o que aconteceria com seus músculos e ossos quando forçados ao limite pela segunda vez em um único dia.
[Volume 20%]
[The Green Kingdom – Untitled 2]
“Eu tenho algumas ataduras! Eu consigo fechar seu ferimento!” Grita do lado dele Luísa sobre o corpo do Paulo, ele está com a barriga completamente aberta, mais de 1 litro de sangue já está pela sala derramada, “Calma! Fica comigo! Não dorme! Não dorme! Por favor! Não faz isso comigo Paulo!!!”
“A gente está aqui com você, eu estou aqui Paulo! Vai ficar tudo bem!” Grita Carlos também, “Você já passou por coisas bem piores, você vai superar isso!”
Os dois seguram sprays cicatrizantes e ataduras sem saber o que fazer com grande buraco que havia aberto na barriga de seu companheiro. Eles claramente estavam perdidos sobre os próximos passos, Paulo fecha seus olhos mesmo com os esforços dos dois. Miguel finalmente volta para si e começa a se mover na direção dos dois, ele queria correr, mas seus músculos não o permitem.
Somente choros e gritos podem ser ouvidos dos dois, eles não conseguem mais pensar racionalmente, Miguel segura o ombro da Luísa, “Por favor, salva o Paulo. Se concentre no espiral, se concentre em recuperar sua vida. Você é a única chance que ele tem agora.”
“Mas e se? E se?” Ela olha para ele confusa, seu rosto está cheio de lágrimas, ela não entende o que está havendo, “Tem que ter outra solução! Você me disse isso! Paulo!”
“Não havia outra solução...” Diz Miguel, “Você me salvou e eu agi de maneira infantil. Agora se concentre, vamos nos concentrar para que o preço que ele tiver que pagar ser menor que o meu.”
Miguel fica olhando para os olhos de Luísa dessa vez sem máscara nenhuma, ele havia descartado a mesma depois da batalha, em seus olhos só estavam a mais pura gratidão. Luísa volta a olhar para o corpo de Paulo já em seus últimos momentos de vida, ela puxa de seu bolso algumas folhas secas e insere em seu machucado, seu corpo naturalmente começa a regenerar como se o tempo se modificasse naquela área.
Carlos vê isso acontecendo confuso, Luísa nunca havia contado para os dois sobre um ritual dessa natureza, ele ouviu falar que alguns agentes ocultistas com especialização em morte possuíam tal poder em mãos, mas Luísa nunca citou se quer uma palavra sobre saber do mesmo. Ao mesmo tempo ele olha para o rosto de Miguel agora totalmente exposto, ele não precisa de muito tempo para entender o custo daquele ritual.
Luísa finalmente relaxa seu braço, o buraco no estomago de seu companheiro foi fechado, “Um ano e dois meses... Acho que foi tudo que eu precisei tomar dele.” Ela diz ainda com vergonha em sua voz, ela parece frustrada.
“Você cresceu muito nesses 2 meses!” Diz Miguel com um sorriso no rosto.
Os olhos de Paulo que já perdiam seu brilho abrem, ele olha para os seus dois companheiros e para um homem que não consegue reconhecer, todos estão ajoelhados olhando para seu rosto, “O que? O que aconteceu?”
Os dois abraçam ele como abraçavam alguém que voltou a vida. Os dois continuam chorando, Paulo ainda tenta identificar o rosto do outro homem, para enfim perceber que este era Miguel, o mesmo olha para essa cena com um olhar melancólico. Nenhum dos 4 se lembram que uma pessoa está fugindo pela porta da frente e como eles poderiam? A ameaça daquela mulher havia sido derrotada, eles haviam vingado a morte e loucura de Bruna e George.
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2023.05.14 22:19 aidankostandin Does anyone know who Joni is touching tongues with on this tour shirt?
2023.05.10 21:47 HYDRAlives No one rules the HRE like Gaston
2023.05.09 16:03 uziel7 Dessa eu não sabia, alguém confirma se é verdade wue militar em missão internacional recebe em dólar e se sim achei bem interessante.
2023.04.24 08:08 strollertoaster For the Spain Digital Nomad Visa, what constitutes "proof of being able to work remotely"?
TLDR: One of the requirements for the Spain Digital Nomad Visa is something relating to proof that one can perform their job remotely. The question I have is: what exactly is required? What constitutes this proof? Are there any examples available online?
Has anyone gone through this process and knows what it involves?
The case here is that the person is an employee of an American company (i.e. not self-employed/contract).
Does this have to be a formal letter from the company on official letterhead? Can it simply be a statement "x is allowed to work remotely" on, for example, a job offer? Or is it even something that needs to involve the company itself? The government page quotes below seem to imply that the company need not be involved at all for that specific part.
Thanks!
I can't seem to find an authoritative description or example of what may constitute "proof".
I managed to track down the legal document mentioning it here which says:
b) Documentación acreditativa de que la relación laboral o profesional se puede realizar en remoto
Google Translate:
Documentation proving that the employment or professional relationship can be carried out remotely
What would constitute such documentation? Could it be as simple as a letter from a company stating that they authorize me to work remotely? Or could it be even simpler than that, can it be a statement attesting to this on an offer letter?
The above quote seems to be consistent with (but not elaborated on) this government page:
Credentials proving the working or professional relationship can be undertaken remotely.
Another government page on the section for the Spain Consulate in Miami says:
a) If he is an employee, the seniority of the worker in the company, as well as the explicit permission of the company to the worker to carry out of remote work.
However, this random website seems to add on that the letter of authorization must specifically mention "allowed to work from Spain". I've seen this (parroted?) on other random non-government pages too:
There is an explicit agreement with your employer to work remotely from Spain.
I can't see why that would be necessary. The reason I care is because the more simple and vague it can be, such as "John Doe is authorized to work remotely", perhaps the simpler it would be to obtain from an employer without eliciting further questions.
EDIT: On the Spain Consulate in Guadalajara, Mexico page I found a bit of extra information:
En caso de TRABAJADOR CUENTA AJENA:
Carta-certificado de la empresa en la que se confirma la fecha de incorporación del trabajador. La carta deberá ser original en castellano o en idioma extranjero, en este segundo caso con traducción en castellano (artículo 15 Ley Procedimiento administrativo) (art. 74 ter. Letra d, Ley 14/2013). IMPORTANTE: En esta carta certificado o carta se deberá especificar “que la relación laboral o profesional se puede realizar en remoto y que permite al trabajador realizar la actividad laboral a distancia."
Google Translate:
In the case of an EMPLOYED EMPLOYEE :
Letter-certificate from the company confirming the date of incorporation of the worker. The letter must be original in Spanish or in a foreign language, in this second case with a translation in Spanish (article 15 of the Administrative Procedure Law) (art. 74 ter. Letter d, Law 14/2013). IMPORTANT: This certified letter or letter must specify " that the employment or professional relationship can be carried out remotely and that it allows the worker to carry out the work activity remotely."
This page seems to agree with the government pages:
If you have a contract with a foreign company (as an employee), it will be essential that this company has been operating for at least 1 year prior to your application. And, besides that, the company must state that your position allows remote work and that they specifically allow you to do so
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2023.04.23 18:52 queennatty251 April Glam Bag❣️
| My bag came 3 days early so I was very excited about that. The bag itself: I think it's cute, not my favorite bag though. Items❣️ * BENEFIT COSMETICS The Porefessional Good Cleanup Mini Foam Cleanser (19ml) * DIONIS Goat Milk Sole Keeper Foot Cream (1oz/28g.) * KAB Cosmetics Lip Liner in Red Velvet (1.2g/full size) * SHAINA B MIAMI B. Brazen Eyeshadow Duo (2.5g) * PURLISSE BEAUTY Dragonfruit + Niacinamide Moisturizer (0.5fl oz./15ml) * ADD ON: PAT MCGRATH LABS Mini MatteTrance Lipstick in Divine Rose (1.2g) I'm pleased with my bag this month. I was really excited to receive the Benefit product and I really love the Shaina B. eyeshadows. I'm not a fan of the Pat McGrath lipstick shade but the packaging is really cute and I'll probably gift it to my mom. The only item I've received that I won't use is the KAB lip liner, I never use lip liners lol. submitted by queennatty251 to Ipsy [link] [comments] |
2023.04.23 09:08 pegorario Carlos III
Olá! Esse é o 7º capítulo do 'Caso da Igreja Santa Agatha', caso queira encontrar os capítulos anteriores eu deixei um comentário com todos os links em ordem de leitura.
-/-/-/-/-/-
“Alô! Tales? Tá me ouvindo?” Carlos diz no volante com o celular no ouvido.
“Que merda, passa pra cá isso. Eu aviso pra ela.” Paulo pega o celular de Carlos, “Alô... seguinte nós temos o perfil de quase todos da Igreja, só resta saber dos dois Serpens e da Janeiro. Acho que seria bom perguntar o que ela acha do padre também, acho difícil ele estar envolvido, mas você sabe como essas coisas são.”
Paulo fica escutando por alguns segundos Tales.
“Que ela está falando?” Pergunta Carlos impaciente.
“Calma aí.” Paulo diz franzindo a testa.
“O que vocês tão conversando aí?”
“Ok, ok! Ótimo! Ótimo! Pode trazer, todo mundo vai amar.” Paulo olha para Carlos, “Carlos falou aqui que vai adorar também... isso... isso... essa mesmo. Ótimo! Valeu Tales!”
Paulo desliga o celular e devolve para Carlos.
“O que era isso tudo?”
“Nada não, relaxa você vai descobrir logo, logo.” Diz Paulo olhando a placa de uma balada um quarteirão a frente deles, “Ali, ali, Miami Disco! Chegamos.”
Os dois olham para frente da balada, ela parece estar populada, os membros da Jormungand entram e saem da balada com suas máscaras de animais e equipamentos eletrônicos no corpo.
“Com ou sem armas?” Pergunta Paulo.
“Vamos ver nossas opções, se nós formos com e o Mauricio for um escolhido, nós estamos mortos, se nós formos com e o Mauricio não for, nós também estamos mortos, certeza que a revista deles vai fuzilar nós dois.” Carlos diz preocupado, “Vamos torcer pro Miguel nos salvar nesse caso. Acho que sem armas é a única opção.”
Ambos descem da van e chegam até a porta da balada, o guarda está usando uma máscara de lobo e tem na sua cintura uma submetralhadora com diversos detalhes em neon.
“Tem nome na lista?” Ele diz.
“Não, nós viemos falar com Miguel Cáspio, fala que são os antigos parceiros dele.”
O guarda continua olhando para os dois, olhando mais atentamente para o rosto inchado de Paulo e aperta um botão na orelha.
“Eu tenho duas pessoas aqui querendo ver o Miguel Cáspio, eles disseram que são velhos companheiros, deveria deixá-los entrar?” Diz o guarda seguido de alguns barulhos, ele então completa, “Onde está a Luísa?”
“Ela está numa cama hospitalar, lutando pela vida dela.” Diz Carlos olhando diretamente para câmera que os observa.
“Ele disse que ela está de cama, quase morta... certo...” O guarda continua ouvindo algo em seu ouvido por alguns segundos, então diz, “Certo. Podem entrar.”
Os dois entram passando antes em uma revista, ela encontra uma faca escondida no coturno de Paulo, ela é descartada. Paulo pensa em falar algo, mas decide não. O ambiente da balada está vazio, ainda é cedo, mas ele já está sendo organizado para noite. Nas caixas de som toca Harlots de Revin Goff em um volume agradável aos ouvidos, por todos os lados mais membros da Jormungand podem ser vistos com suas máscaras e armas energéticas. Os dois são conduzidos para um escritório no segundo andar.
Tudo nesse escritório brilha, RGBs e neons preenchem as prateleiras, mesas e equipamentos aqui presentes, a música dentro desse escritório era mais alta o que incomoda Carlos. O homem atrás da mesa utiliza uma máscara de coruja que cobre completamente seu rosto e cabelo, ele está gesticulando para ambos sentarem.
Meu Deus, até a máscara deles você usa. O que aconteceu com você Miguel?
“Boa tarde, Carlos e Paulo!” Diz o homem com uma voz eletrônica, sua voz era transformada dentro dessa máscara, “O que traz os dois para meu lar?”
“Primeiro de tudo, poderia abaixar um pouco o som?” Diz Carlos incomodado.
“Não.” Diz Miguel e Carlos consegue perceber um sorriso além de sua máscara.
“Ok... Então as coisas serão assim... Miguel, nós precisamos da sua ajuda, nós estamos em um caso atrás dos infelizes que mataram a Bruna.” Diz o Carlos puxando seu caderninho de anotações do bolso, “Como você sabe, nossa equipe está defasada desde a sua saída e de nós perdermos dois de nossos membros no combate contra o Gladiador, então eu estava pensando em você voltar, até essa investigação finalizar, entende?”
“Você pensou em eu voltar para equipe H, que curioso.” Miguel pausa por uns instantes, “E porque eu faria isso?”
“Porque você faria isso? Ora, você não ouviu? A Luísa está de cama! Ela poderia estar morta! Que nem a Bruna!” Diz Carlos levantando o tom da voz, “Tudo começou com sua saída, toda merda aconteceu porque você abandonou a gente! E agora você me pergunta porquê? Porque!?!?!?”
Miguel fica observando Carlos quieto sem mover se quer um músculo de seu corpo, Carlos relaxa seus ombros tensionados, fecha os olhos por uns segundos e então retorna.
“Desculpa... olha aqui, essa foto é o grupo de pessoas da Igreja Santa Agatha.” Diz ele puxando a foto do grupo, “Nós sabemos que um deles é o Gladiador.”
Miguel observa a foto e aponta o dedo para Giovanna Voig.
“Eu já vi o George desenhando o rosto dessa aqui, mas isso vocês já devem saber.” Diz Miguel como se fosse óbvio, o rosto de confusão dos dois se torna visível porque ele completa, “Vocês foram visitar o George no manicômio depois do que houve. Então isso não deveria ser novidade.”
“Eu ainda não fui, eu só não tive uma oportunidade, entende?” Diz Carlos.
“Eu estou envergonhado de ir lá, eu falhei com George.” Diz Paulo.
“Vocês são impressionantes, sabiam disso?” Diz Miguel com voz robótica em forma de bronca, “O cara perde a mente lutando com vocês e vocês largam dele? Sinceramente lastimável.”
“Ei! Quem é você para falar algo, hein?” Diz o Carlos se levantando da cadeira, “Você foi o primeiro a nos abandonar, quem sabe a Bruna e o George estariam conosco aqui hoje se você não tivesse virado as costas para nós!”
“A Luísa disse o que ela fez comigo? O que realmente ocorreu no Halloween?” Diz Miguel sem parecer intimidado, “Não disse, eu imagino. Eu achei que ela não tinha vindo porque sabia que não seria permitida entrada, mas realmente parece que sua história bate. Vocês estão defasados e ela quase morreu... você sabe que se ela realmente quiser, ela é incapaz de morrer, certo?”
“Do que caralhos você está falando?” Pergunta Carlos confuso.
“Pela barba e cabelo no rosto de vocês dois ela não contou nada. Deixe-me perguntar uma coisa, ela tentou salvar a Bruna de alguma forma? Com um ritual, quem sabe?” Miguel pergunta.
Ela tentou? Eu me lembro dela preparando algo, algum ritual, mas ela falhou no ritual ou será que ela não o ativou? O que isso quer dizer? Porque essa pergunta especifica?
“Eu acho que não, mas o que isso tem haver?” Responde Carlos sem muita confiança em sua voz.
Miguel fica em silencio por alguns segundos, ele puxa o controle e diminui o som da música em seu escritório.
“Digam o resto do que vocês sabem.” Diz Miguel, “Qual seria essa prova absoluta para vocês imaginarem que um deles é o Gladiador?”
“Certo nós revistamos a casa de Victor Vasquez A.K.A. Professor A.K.A. Chefe dessa merda toda, nela tinha dois desenhos de criaturas paranormais, uma delas eu não reconheci, mas a segunda.” Diz o Carlos esticando a folha do desenho para Miguel, “Um desenho igual do Gladiador.”
Miguel observa por alguns segundos a imagem.
“Você tem certeza que esse é o Gladiador, não é algo que você quer acreditar ser verdade?” Pergunta Miguel.
“Não, é ele, todos nós podemos confirmar isso.” Diz Carlos.
“É definitivamente a criatura que matou a Bruna.” Diz Paulo.
“Além disso, tem um outro detalhe. Esse aqui.” Diz Carlos apontando para a foto de Mauricio, “Ele era um segurança aqui nessa balada, sabe me dizer alguma coisa dele?”
“Mauricio, né?” Miguel diz olhando atentamente para o homem, “Olha acho que faz um mês que eu não vejo ele... ele não faz parte do grupo, só era contratado para fazer segurança normal da balada.”
“Um mês, né? Sempre isso...” Diz Carlos com voz cansada, “Você sabe pelo menos se ele sabe do paranormal... consegue usar e tals?”
“Olha um terço dos seguranças ‘normais’ nossos conhecem o paranormal por conviverem conosco, um terço desses sabe manipular o paranormal, porque são auto didatas... não são proficientes, mas conseguem. Mas nós não mantemos controle disso em planilhas e gráficos.”
“Bem responsável da parte de vocês.”
“É. Nem tudo na vida precisa ser aquele sistema burocrático e paranoico da Ordem. Aliás, eles já te deram uma data para os membros novos da sua equipe?”
“Tanto faz, quer ficar me insultando beleza, mas vamos tentar focar na tarefa em mãos.”
“Ótimo! Vamos parar de falar qual melhor maneira de enfrentar o paranormal, gostei disso. E a outra imagem, a outra criatura? Passa ela para cá.”
“Essa aqui, ninguém sabe direito o que é, mas toma aqui.” Diz Carlos entregando a outra imagem para Miguel.
“O Torturado! É ele!” Diz Miguel abismado, “É ele! A criatura que eu e a Luísa matamos no Halloween! Porque ela não disse nada para vocês?”
“Oi? Vocês já mataram essa criatura?” Carlos pergunta confuso.
“Sim, a minha última missão pela Ordem, que só foi eu e ela, foi essa a criatura que encontramos! Eu e ela a matamos! Porque ela não falou nada para vocês?”
“Não leva a Luísa a mal, mas ela não fala nada sobre essa missão para ninguém.” Diz Paulo com tom medido, “Ela só diz que sua saída do grupo é culpa dela, mas que não quer falar sobre.”
“E vocês como cãozinhos aceitam? Vocês não têm curiosidade nenhuma?” Diz Miguel irritado.
“Olha aqui, ela ficou, ela admitiu que fez merda e ficou! Ela sangrou conosco, ela continuou investigando conosco, ela não deu as costas para ninguém.” Diz Carlos sentando novamente na cadeira, “Ela pediu para nós não fazermos perguntas. Eu achei estranho? Achei. Mas ela devia ter seus motivos, se fosse algo sério você teria falado para nós, ao invés de sumir de nossas vidas.”
“Foi algo sério!” Miguel diz enfurecido.
“Tá bom Miguel, vamos fazer o seguinte, vamos simplificar as coisas, que tal?” Diz Carlos calmo, “Você prefere ter o resto da sua antiga equipe morta e ficar aqui nessa sua bola de discoteca gigante que você chama de escritório ou tentar pegar quem criou a criatura que te fez sair da Ordem? Quer finalizar o caso e voltar para sua vidinha de balada, vai fundo... mas nós precisamos de você hoje!”
“Caso eu volte, qual o próximo passo?” Ele pergunta.
“Agora a Tales está indo atrás da Janeiro para pegar informações sobre nossos últimos dois suspeitos, mas você já nos deu uma ótima pista, vamos rever o George.” Diz Carlos se levantando da cadeira e pegando as fotos e seu caderninho de anotações, “E então, o que me diz?”
“O horário de visita lá é só das 8 até as 9, então vamos precisar esperar até amanhã.” Diz Miguel pegando uma mochila no canto da sala com diversos LEDs pela sua superfície.
“Vamos? Nós?” Diz Carlos abrindo um sorriso.
“Nós.” Diz Miguel com sua voz robótica, “Só me tira uma última dúvida, a Luísa continua sacando sua pistola durante as missões para nunca puxar o gatilho?”
“Continua, algumas manias nunca morrem.” Diz Paulo também se levantando da cadeira.
“E o Flash? Ele já mudou a frase de efeito da vez?” Pergunta Miguel
“Olhos sempre abertos! Olhos sempre abertos!” Dizem em conjunto Carlos e Paulo.
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2023.04.19 03:45 pegorario Paulo II
Olá! Esse é o 6º capítulo do 'Caso da Igreja Santa Agatha', caso queira encontrar os capítulos anteriores eu deixei um comentário com todos os links em ordem.
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Os dois continuam a trocar golpes, Paulo agora está conseguindo desviar de alguns golpes, ao mesmo tempo que consegue acertar mais do que ele normalmente conseguia. Ele observa o corpo imóvel de Luísa no chão e decide fazer algo estupido, ele prepara um ataque de cima para baixo que deixaria seu corpo vulnerável, mas ele precisa finalizar esse combate o quanto antes, ele levanta o machado e Rafael cai em sua armadilha, o machado cai sobre o ombro do homem e desce até sua barriga, junto com isso a mão direita do homem toca no peitoral de Paulo que grunhe de dor.
Paulo pula para trás e se aproxima de Luísa, ele espera que o homem vá o seguir, mas observa que o mesmo fica parado onde levou o golpe.
Espera mais um pouco Luísa, só mais um pouco.
O homem tem seu corpo regenerado, ele dá um passo na direção de Paulo com muito esforço, Paulo não entende o que está havendo. Quando em combate, ele só vê um inimigo na sua frente, ele evita ver o rosto de seus inimigos, isso já o fez hesitar no passado. Mas agora ele observa o rosto do homem, uma grande barba branca preenche seu rosto, rugas preenchem sua pele, suas pernas estão tremulas.
“Mas o que?” Diz o Paulo confuso.
“Esse deve ser o preço que você citou.” Fala o Rafael olhando para Luísa no chão.
“Acabou Rafael, você não pode mais combater!” Grita o Paulo, mantendo seu local.
“Eu não posso parar agora, o que eu fiz era tudo ou nada desde o início.” Diz Rafael, caminhando com dificuldades até Paulo, “Eu sou um dos escolhidos, meu caro, preciso agir como tal.”
“Você vai jogar sua vida no lixo assim?”
“Um para recuperar a aurora
Um para esculpir a carne
Um para devolver o ser
Um para preparar o retorno.” Rafael diz quase como em um transe, caminhando até Paulo.
Paulo não diz nada, ele prepara um ataque horizontal com seu machado, ele tem um alvo certo. Rafael continua caminhando, com olhar determinado em Paulo. Ele entra em área de alcance de Paulo e o mesmo move seu machado na direção do pescoço de Rafael. O golpe é certeiro, sua cabeça é desconectada do corpo, ela voa por alguns instantes e então caí perto de uma arvore já com os olhos fechados.
“Paulo! Luísa!” Carlos grita de longe, ele vem correndo.
“A Luísa. Ajuda ela primeiro. Eu estou bem.” Diz o Paulo, seu corpo está com diversos pontos pretos, em alguns lugares está só pele e osso, mas ele continua em pé.
Na visão de Paulo tudo ao seu redor começa a passar acelerado, como se ele não estivesse sobre controle de seu próprio corpo, Carlos começa a se desesperar para então começar massagem cardíaca na Luísa, ele liga para alguém durante isso tudo. Uma criança entra na área onde isso tudo está acontecendo, seus olhos se enchem de lágrimas e ela sai correndo.
Alguns minutos depois Dr. Sýd chega e saca uma de suas injeções sem nome, ele e Carlos carregam o corpo dela para longe do parque, em direção à van deles. Tales está junto com eles ela é uma mulher que utiliza óculos retangulares, assim como os de Luísa, com cabelo curto e roupas de marcas, ela chega na frente de Paulo que continua parado.
“Você está bem?” Ela pergunta com sua voz serena.
“Estou.” Ele responde de imediato.
“Pode ficar tranquilo, ela vai ficar bem.” Ela diz abraçando Paulo, “Aquilo que aconteceu com a Bruna e o George não vai acontecer de novo.”
Paulo precisava manter suas emoções em cheque durante as missões, se alguém não as manter logo os desesperados não possuem mais uma âncora para retornar a razão. Mas existia alguém que conhecia a verdadeira face por trás dessa máscara, Paulo continua sem falar nada, ele sentiu tanto medo, esse tempo todo ele só pensou em como se apresentar novamente para a família de um companheiro dizer seus pêsames e saber que a causa daquilo tudo foi ele mesmo. Ele finalmente solta seu machado, abraça de volta Tales e de seus olhos um mar começa a derramar.
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Os dois voltam no carro de Tales, um fusca customizado com pintura azul e laranja no estilo carro de corrida vintage e os números 03 dos lados e no capo, Tales nunca explicou porque dos números, ela não havia customizado o carro, mas sim comprado pronto de alguém em uma feira. Seu motor não era realmente de corrida, mas também havia sido modificado.
Não era a primeira, nem a décima vez que Paulo andava em seu fusca, a relação dos dois era uma de ‘Mais que amigos, mas menos que amantes’. Eles sabiam esconder isso bem entre seus companheiros de Ordem, mesmo que Carlos e Bruna já tenham olhado para os dois com certa desconfiança mais de uma vez.
“Você tem alguma caneta e papel?” Ele pergunta.
“Porta luvas... atrás do papel higiênico. Pra que?”
“Eu preciso anotar algo, se não vai me fugir à mente.”
Paulo anota a última frase que Rafael disse em uma folha de papel.
“Um poema veio à sua cabeça agora? O que significa?” Pergunta a Tales.
“Na verdade, foi o que o Rafael disse isso para mim antes de morrer...”
“E você tem alguma ideia do significado?”
“Eu tenho um palpite, cada verso é um escolhido ou quem sabe um seja o Professor.” Paulo pausa por um tempo, olha para Tales com uma expressão preocupada, ela fica confusa com isso, “A sua conhecida, Gabriela Janeiro, você não deveria ir vê-la sozinha. Essas pessoas todas se transformaram por conta do paranormal... é perigoso.”
“Ela não utiliza o paranormal. Ela conhece o paranormal, mas não utiliza.”
“Como você pode ter certeza, qual foi a última vez que a viu?” Insisti Paulo.
“Há uns 15 anos, quando ela teve seu primeiro contato com o paranormal, eu já manipulava o mesmo faziam 2 anos.” Diz ela vendo a expressão abismada de Paulo, “Sim, eu sei. O Veríssimo e eu não seriamos bons amigos nessa época. Como eu disse, nos conhecemos faz bastante tempo.”
“As pessoas mudam, eu posso ir junto com você.”
“Ela nunca utilizaria o paranormal.” Diz a Tales de maneira firme, era difícil dela mudar o tom de voz, nunca era por nada, “O primeiro contato com o paranormal dela mostrou tudo que ela precisava saber do paranormal: Não se meta com ele, ele vai destruir tudo ao seu redor.”
Paulo continua a olhando como se esperasse mais sobre essa ocasião.
“Me desculpa se eu parecer meio seca, mas vamos não falar sobre esse incidente, por favor.”
“Sem problemas.” Diz Paulo mudando seu olhar para a rua e mudando de assunto.
O resto da viagem se conclui com ambos conversando sobre Westworld e Star Trek. Ambos entram pela entrada dos fundos do Elmo Falante, Paulo estava cheio de sangue em suas roupas. Dentro da base, Paulo é levado para uma das camas da ala médica, ele não reclamou de dor até agora, mas seu corpo está sobre uma dor intensa, em seu caminho ele vê Luísa conectada em alguns aparelhos, ela está viva e isso remove de seus ombros um mundo.
“O que aconteceu? Eu só sai por alguns minutos.” Carlos diz com uma voz de culpa, “Desculpa Paulo, eu precisava ter ficado lá.”
“Não foi sua culpa.” Diz o Paulo pegando a folha de papel do bolso, “Nosso escolhido disse isso antes de morrer, agora se você me dá licença eu preciso muito descansar.”
O Dr. Sýd parece estar preparando alguma de suas injeções para Paulo, ele olha para Paulo como se fosse perguntar alguma coisa e o mesmo faz um sinal positivo com o dedão. Ele vira de lado na cama e adormece.
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Paulo acorda para ver o teto da ala médica, ele não tem sonhos ou pesadelos, em geral dormir é quase como uma pausa temporária no que ele estava fazendo, ele consegue se lembrar exatamente o que estava fazendo antes de dormir e dificilmente acorda indisposto, mesmo quando dorme sentado. Paulo vê do lado de sua cama uma garrafa de água, ele toma um pouco e percebe que o líquido está estranho em sua boca.
Perda de paladar... esse foi o efeito colateral da vez. Pelo menos eu consigo ver as cores, o que acontece se eu pegar o efeito de pesadelos? Será que vou voltar a sonhar também depois de passar o efeito? Preciso perguntar para o Sýd qualquer dia desses.
Paulo se levanta da cama, olha para seus braços, eles ainda estão com marcas de que foram atingidos pelo elemento de morte e continuam doloridos, mas nada fora do esperado. Ele puxa o celular para ver a data: 26/12/2021 às 9:24 da manhã, junto com isso estão diversas mensagens de feliz natal de sua família e amigos. A conversa entre ele e sua mãe tem 129 mensagens não lidas, ele olha só algumas pelas notificações, ela está falando que soube do que houve pelo Carlos e está pedindo para ele desistir de sua carreira como agente.
O que você falou para ela Carlos? Isso vai me dar muita dor de cabeça, vou mandar um ‘Estou bem’ e um ‘Feliz Natal’. Vamos deixar só por isso por hora. Depois eu mando ‘Feliz Natal’ para todo mundo atrasado, tenho uma missão para finalizar.
Paulo sai da ala médica vendo Luísa ainda conectada a alguns aparelhos, ela parece estar bem melhor, seus dois ombros ainda estão bem machucados, mas além disso ela parece estar estável. Ao lado de sua cama tem uma cesta com seus chocolates favoritos, Paulo torce para seu efeito colateral não ser perda de paladar.
Ele caminha até a área principal da base para se deparar com Carlos e Erik olhando para o painel de investigação da van, mas colocado em uma das paredes do Elmo Falante. Carlos percebe que seu amigo chegou.
“Paulo! Você já está de pé? Que ótimo!” Carlos diz abrindo um sorriso, “Eu tenho algumas novidades do caso, mas primeiro de tudo, você está bem?”
“Estou, estou sim.” Ele diz puxando uma cadeira para se sentar, “Bom dia, Erik.”
“Bom dia, Paulo.” Diz o Erik impressionado, “Bem que o Sýd falou que ele iria acordar hoje pela manhã, o cara nunca erra.”
“Bom as novidades são as seguintes, o Erik encontrou que o Mauricio trabalha como segurança em uma balada e adivinha qual balada seria essa.” Carlos diz escondendo a resposta do painel.
“Miami Disco?” Diz o Paulo com tom de voz cansado.
“Exatamente! A Luísa estaria pulando de alegria agora, eu consigo ouvir ela dizendo ‘Está tudo conectado!’.” Diz o Carlos animado, mas então sua voz fica envergonhada como se ele tivesse falado algo errado.
“Eu já te disse, não foi culpa sua. Você foi fazer o que sempre fez e sempre dava certo... Vamos focar no que temos agora, por favor continue.”
“Certo, o Mauricio trabalha na mesma balada que o Miguel, ela é a fachada para Jormungand, um grupo de ocultistas que anteriormente cultuavam o Anfitrião, mas que agora dizem enfrentar o paranormal. Eles nunca deram motivos para nós irmos contra eles, até porque todos seus alvos até agora foram criaturas de morte e outros ocultistas da morte, mas eu sempre estou com um pé atrás, seus métodos são... antiéticos para se dizer o mínimo.
“Além disso, sobre o que você anotou do Rafael, me parece que são 4 escolhidos e nós já eliminamos 1 deles. Ele pareceu conseguir controlar muito bem o elemento de morte, principalmente na área de cura, é possível que o Victor Vasquez precise disso para o retorno de alguém.”
“Sua mulher?” Paulo pergunta.
“Isso que eu estava imaginando... nossas duas pistas até o momento são o Mauricio e o Jesse. Eu acho que seria melhor se nós fossemos tentar conversar com o Miguel, nós 3 não vamos durar contra os escolhidos se eles forem mais fortes que o Rafael, bem... nós 3 não temos chance contra o Gladiador, isso acho que está claro.
“Só tem um problema, a Tales proibiu qualquer um de nós sair em missão em 2 pessoas. Então vamos esperar a Luísa acordar, que de acordo com o Sýd será amanhã.”
“Onde a Tales está?” Paulo pergunta.
“Ela saiu para falar com a Gabriela Janeiro faz algumas horas.”
“Sozinha?” Paulo pergunta, já levantando, pegando sua bolsa para guitarra e calçando seus coturnos.
“Isso.”
“Ela pode correr perigo e nós não? Você se esqueceu do que o Rafael disse? Em 6 dias o desejo do Professor será realizado, nós temos 5 dias agora, precisamos agir agora!” Diz Paulo já abrindo a porta para descer.
“Paulo! Espera um pouco.” Carlos diz pegando sua mochila e descendo atrás dele.
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“Qual o plano?” Pergunta o Carlos no volante olhando para dentro da academia Bulbine.
“O plano é o seguinte, você fica aqui com sua escopeta a postos e meu machado em mãos. Eu vou lá retirar informações dele e já volto, que nem no dia do padre.”
“Como você sabe que ele não é um escolhido?” Carlos percebeu que Paulo sabia algo que ele não tinha notado.
“Olha para ele treinando.” Diz Paulo apontando para dentro da entrada de vidro da academia.
Jesse Bulbine está treinando boxe junto com outro pugilista, ele parece estar concentrado, seus movimentos são rápidos e precisos, mas nada neles demonstra algum poder paranormal. Aquilo tudo é pura habilidade refinada com anos de treino e dedicação.
“Eu não entendi. O que que tem?” Carlos pergunta.
“Ele anunciou que ia voltar para os ringues, se ele estivesse contando com o paranormal você acha que ele ia estar treinando um dia após o Natal, ele realmente está dando tudo de si logo na manhã pós Natal.” Diz o Paulo com certa admiração na voz, “Ele é um fracasso ou o professor completou os seus escolhidos antes de o visitar.”
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“Jesse Bulbine!” Paulo grita da entrada da academia, nela só está Jesse e um outro pugilista, “Eu sou Paulo Silva, um investigador particular analisando uma série de homicídios envolvendo a Igreja Santa Agatha, gostaria de falar com você um momento.”
“Roberto vamos fazer uma pausa, se quiser ir almoçar já pode ir.” Diz o Jesse removendo suas luvas, “Paulo, certo? Você disse série de homicídios? Quando isso?”
O outro pugilista retira suas luvas, desce do ringue, pega uma mochila e sai da academia. Paulo fica em silêncio esse tempo todo, como se o assunto precisasse ser particular entre eles.
“O homem que vocês chamam de Professor, está dando poderes a pessoas com tendencias homicidas, além disso eu imagino que ele mesmo não seja uma pessoa de boa índole.”
“Olha aqui, eu não sei quem você é, mas ninguém vai falar mal do Professor em minha presença.” Diz o Jesse mudando sua postura para uma defensiva, “Se eu estou aqui hoje querendo voltar pros ringues é por causa dele.”
“Eu adoraria ouvir sua historinha trágica, mas eu estou de mal humor hoje, você entende.” Diz o Paulo pegando as luvas que Roberto deixou no chão, ele as calça e elas cabem perfeitamente em sua mão, “Que tal nós fazermos assim, para cada 5 socos que eu conectar em você, você me conta sobre um desses seus amiguinhos. Você não me parece alguém que me contaria sobre eles de livre e espontânea vontade.”
“Eu faço algo melhor, para cada 1 soco que você conectar eu falo sobre um dos meus companheiros de Igreja, que tal?” Ele diz calçando as luvas novamente.
“Ótimo!” Diz Paulo subindo no ringue.
Paulo abre a luta com um soco, mas Jesse desvia facilmente. Paulo segue com uma sequência de 5 socos, que são desviados em movimentos sutis de Jesse, esse disfere um único gancho na barriga de Paulo que cuspe saliva pela boca. Jesse segue com outros 3 socos no rosto de Paulo que consegue desviar o último e lança um conta ataque, atingindo o braço direito de Jesse levemente e sem jeito.
“Giovanna Voig!” Paulo grita.
“Você não bate bem da cabeça mesmo, olha para você mais uma sequência minha e você está no chão.” Diz o Jesse abismado com seu adversário e notando que ele continua o encarando friamente, “Ok, vamos lá, ela é uma mulher que quando criança passou por diversas famílias diferentes, tipo umas 6 diferentes, ela dizia que era uma criança boa, mas por diversos motivos ela sempre era devolvida para o orfanato. Pior que isso é que toda vez que ela mudava de família ela tinha que mudar de nome, ‘Eu adoraria ter uma Julia como filha’ ou ‘Minha filha tinha o nome de Fabíola, eu gostaria que você também tivesse’, isso pode parecer nada, mas fodeu bastante a cabeça dela crescendo. A última nessa lista de famílias foi uma professora de português, ela só falava bem da senhorinha, mas ela faleceu cedo.”
“Não me parece uma típica assassina.” Diz o Paulo tentando disferir um golpe em Jesse.
Jesse pula para o lado e acerta novamente o estomago de Paulo, ele quase cai no chão, mas se segura nas cordas e levanta. Jesse completa com mais uma sequência de 3 socos, Paulo tenta dar o contra-ataque, mas é desviado. Ele pisa no pé de Jesse e desfere dois outros golpes, o primeiro acerta, mas o segundo é desviado.
“Frederico Williams.” Diz Paulo.
“Ei! Isso não vale...” Diz Jesse frustrado, “Ok, esse aqui vai ser o último mesmo. Ele é um psicólogo, há 3 anos sua filha morreu devido a uma brincadeira de mal gosto e negligencia da escola onde estudava, não muito tempo depois sua mulher também faleceu de... desgosto, eu acho. Ele era quieto nas sessões, mas era um bom ouvinte sabe, falava o que a gente precisava ouvir, um bom homem. Eu era bem próximo dele, não gostaria de perder contato com ele, porém o celular dele só da fora de área, tomara que ele esteja bem.”
“Tá aí um assassino em potencial.” Diz Paulo em tom de escárnio.
Jesse não diz nada, ele só disfere uma sequência de 5 golpes, mandando Paulo para a lona.
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“Paulo! Paulo! Ufa você acordou, foi só um nocaute mesmo.” Diz Carlos chacoalhando seu corpo.
“Mais um round! Eu preciso de mais um round!” Diz Paulo se levantando lentamente.
“Calma grandão, toma uma água. Aqui... aqui...” Jesse diz em tom calmo, “O seu amigo me contou o que houve, ficar se machucando porque não conseguiu proteger sua amiga, não vai melhorar nada.
“Eu não tinha ideia que a Tatiana ou o Rafael seriam capazes de fazer o que fizeram, vamos fazer o seguinte, me fala mais 3 nomes. Eu te digo o que sei sobre eles, nada de levar socos.”
“Bruno de Paulina.” Diz Paulo.
“Hmmmm... está aí um que eu não conheço muito, ele participava pouco das nossas reuniões. Ele tem uma saúde fraca, estava quase sempre no hospital, ele só queria deixar de ser um peso para sua família. Mas era um bom garoto, nada a criticar sobre ele de minha parte.”
“Jesse Bulbine.” Diz Paulo.
“Há, eu?” Pergunta o Jesse um pouco sem jeito, “Eu pensei que você não queria saber sobre mim, o que eu posso te dizer, há 5 anos atrás indo para praia com minha namorada eu me envolvi em um acidente, eu sai com vida, mas ela não. Todo mundo me diz que não foi culpa minha, mas sempre que fecho os olhos consigo ver o acidente, se eu tivesse virado o carro um pouco antes, acelerado um pouco menos... quem sabe ela estaria aqui. Eu parei de lutar por isso, um tipo de punição auto imposta, sabe.”
“Victor Vasquez.”
“Ele não é um assassino, acredite em mim. Ele é o homem mais gentil que eu conheço, há 1 mês e pouco ele foi me visitar, após tudo que houve com o Vinicius. Me disse sobre recuperar o que ele havia perdido, sobre o paranormal e tudo mais, minha ‘benção’ foi isso aqui.”
Jesse mexe a mão e suas luvas começam a brilhar.
“Bobo, né? Ele falou que eu não servia para seus planos, ele deve ter percebido o quão triste eu fiquei, eu queria ajudar ele de alguma forma. Então ele me disse que todos as bençãos que são concedidas refletem parte de quem a pessoa é, ela é a Verdadeira Natureza da pessoa. Eu era um homem iluminado...” Jesse abre um sorriso, “Depois ele me disse que isso era prova que eu deveria voltar para os ringues, o Professor tem um jeito com as palavras único.”
Paulo se levanta, tira as luvas e estende a mão direita para Jesse.
“Obrigado. Era tudo que eu precisava saber.” Diz ele.
“De nada, espero que vocês encontrem esse assassino e por favor, pare de se punir por algo fora de seu controle, ela estaria morta se não fosse você.”
“Obrigado por tudo mesmo.” Diz o Carlos se despedindo de Jesse.
Ambos saem da academia, Carlos parece estar satisfeito com o resultado, mas a cabeça de Paulo só consegue pensar em uma coisa.
O problema não é ela, o problema são os outros dois que eu não consegui salvar.
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2023.04.17 14:28 chrismansell One very accurate title and one title that only has two things wrong with it...
2023.04.10 01:07 7Sinman Easter south beach Miami Surge
2023.04.07 03:53 leetcodeordie O Brasileiro tem uma visão muito deturpada do que é viver nos Estados Unidos, de forma simples, ele acha que a vida que ele vai ter nos EUA, é a vida que tem no Brasil, só que melhor, ele não entende que é TUDO diferente, absolutamente TUDO, aqui um pouco da minha experiência vivendo em Miami
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